© foto: Edu Guimarães/SMABC
A Ford de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, demitiu 364 metalúrgicos que estavam em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho, com pagamento de parte dos salários com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador – FAT), os quais receberam os telegramas de dispensa na quinta-feira, dia 10 de agosto.
As demissões desrespeitam o Acordo Coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que prevê estabilidade no emprego até janeiro de 2018.
Os operários realizaram Assembleia e reagiram às demissões paralisando a estamparia, prejudicando a produção nos demais setores e alas.
No último período, a empresa vem enrolando, com manobras como a implantação do Programa de Proteção do Emprego (PPE) do ministro Levy, Programa de Demissão Voluntária (PDV), lay-off e férias coletivas.
Constata-se, pois, que é uma política das montadoras para reduzir custos, reduzir salários, jogando a crise nas costas dos trabalhadores, buscando restabelecer a taxa de lucros.
Dizem que na Alemanha há um programa semelhante ao PPE que ajudou à manutenção dos empregos, com a redução dos salários, sendo que o país germânico está se recuperando e saindo da crise antes que os demais países da Europa.
Os operários da Ford não devem ter ilusão com relação ao PPE e nas demais manobras. Em primeiro lugar, a Alemanha não é o Brasil. A Alemanha é um país capitalista avançado e imperialista (país que oprime outras nações), que juntamente com a França, domina a União Europeia, aliada dos Estados Unidos e flerta com os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Além disso, essa política do PPE derrota uma das principais bandeiras da classe trabalhadora, ou seja, a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário; a qual se combina com a escala móvel de salários, o aumento do salário de acordo com a inflação.
Os companheiros 3.400 metalúrgicos da Ford de São Bernardo do Campo que produzem o Fiesta hatch e sedã (na lista dos mais vendidos, com 10.575 unidades; a empresa vendeu 110.000 automóveis, 12,8% a mais que em 2016) e caminhões devem realizar outra Assembleia e votar a greve, eleger um comando de greve e ocupar a fábrica.
- Greve com ocupação da fábrica da Ford!
- Reintegração de todos os metalúrgicos demitidos!
- Todo apoio e toda solidariedade à luta dos operários da Ford!
- Pela convocação da Assembleia Geral Extraordinária do Sindicado dos Metalúrgicos do ABC para organizar e unificar a luta contras as demissões!
- Organizar a greve geral!
A Ford de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, demitiu 364 metalúrgicos que estavam em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho, com pagamento de parte dos salários com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador – FAT), os quais receberam os telegramas de dispensa na quinta-feira, dia 10 de agosto.
As demissões desrespeitam o Acordo Coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que prevê estabilidade no emprego até janeiro de 2018.
Os operários realizaram Assembleia e reagiram às demissões paralisando a estamparia, prejudicando a produção nos demais setores e alas.
No último período, a empresa vem enrolando, com manobras como a implantação do Programa de Proteção do Emprego (PPE) do ministro Levy, Programa de Demissão Voluntária (PDV), lay-off e férias coletivas.
Constata-se, pois, que é uma política das montadoras para reduzir custos, reduzir salários, jogando a crise nas costas dos trabalhadores, buscando restabelecer a taxa de lucros.
Dizem que na Alemanha há um programa semelhante ao PPE que ajudou à manutenção dos empregos, com a redução dos salários, sendo que o país germânico está se recuperando e saindo da crise antes que os demais países da Europa.
Os operários da Ford não devem ter ilusão com relação ao PPE e nas demais manobras. Em primeiro lugar, a Alemanha não é o Brasil. A Alemanha é um país capitalista avançado e imperialista (país que oprime outras nações), que juntamente com a França, domina a União Europeia, aliada dos Estados Unidos e flerta com os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Além disso, essa política do PPE derrota uma das principais bandeiras da classe trabalhadora, ou seja, a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário; a qual se combina com a escala móvel de salários, o aumento do salário de acordo com a inflação.
Os companheiros 3.400 metalúrgicos da Ford de São Bernardo do Campo que produzem o Fiesta hatch e sedã (na lista dos mais vendidos, com 10.575 unidades; a empresa vendeu 110.000 automóveis, 12,8% a mais que em 2016) e caminhões devem realizar outra Assembleia e votar a greve, eleger um comando de greve e ocupar a fábrica.
- Greve com ocupação da fábrica da Ford!
- Reintegração de todos os metalúrgicos demitidos!
- Todo apoio e toda solidariedade à luta dos operários da Ford!
- Pela convocação da Assembleia Geral Extraordinária do Sindicado dos Metalúrgicos do ABC para organizar e unificar a luta contras as demissões!
- Organizar a greve geral!
Comentários
Postar um comentário